Rapaz da pizza

Sabem quando nos filmes entregam pizza e o rapaz é 99% das vezes super giro?

Pois, ontem encomendei pizza e o rapaz que a veio entregar parecia ter saído de um desses filmes - e eu que pensava que isso não acontecia na vida real...

Famous failures

Para aqueles que acham que nunca vão suceder na vida.

Não desistam.

Farta da nova geração de preguiçosos

Às vezes à situações que me surpreendem pela negativa, principalmente quando os jovens da minha geração aprendem a não se esforçar.

No primeiro período, acho que foi em finais de Janeiro, inícios de Fevereiro, eu estava na fila no bar e oiço um rapaz a dizer a outro:

- Tive 9,6 no teste.

E o outro ficou um pouco reticente, sem saber o que dizer. E o que falou continuou:

- Foi bué bom! Tas a gozar? Foi muito bom!

E ele estava mesmo a falar a sério. Uma coisa é não se ser bom a algo, outra coisa é contentar-se com um 10. Podia estar aliviado por não ser negativa, mas daí a dizer que era uma nota muito boa!?

O problema é que depois ninguém pode dizer nada. Porque caso falemos dizem logo que é por sermos bons alunos e pensarmos que todos têm de ser como nós. Eu sei que na escola nem todos os alunos são brilhantes. Todavia, também acho que todos devem tentar o seu melhor, dentro dos seus limites. E, se estão na secundária, já deveriam perceber que estão a lutar pelo seu futuro.

Contudo, há muitos adolescentes que tiveram a vida facilitada pelos pais e acham que vai ser sempre assim, e há outros que já passaram por tanto que acham que já não é possível recuperar. Mas, sinceramente? É verdade que há situações horríveis por onde ninguém deveria ter que passar. Mas cresçam! Tomem as rédeas e dêem um rumo à vossa vida! Pode ser uma das coisas mais difíceis e não digam que eu não sei do que falo, porque sei. O blog nem tem metade da minha história, por isso vocês nem fazem ideia. Mas ambos esses grupos de adolescentes estão a ter a mesma atitude de cobardia, porque estão demasiado assustados com as probabilidades de suceder. Que se lixem as probabilidades. A vida é vossa e se há alguém que a pode mudar são vocês.

Agora, eu estou é farta de ver esta nova geração a deitar a sua vida fora e a desleixarem-se por completo. A liberdade, a igualdade - ou quase igualdade -, o ensino... tudo isto foi-nos dados porque as gerações anteriores lutaram para isso. Podem dizer que era uma geração de retórgrados. E muitas dessas pessoas eram. Mas quem lutou por todos esses direitos foram as pessoas com a visão mais alargada. Foi aquele pequeno grupo que se atreveu a pensar diferente e que deitou "mãos à obra". E é esta geração que está a desperdiçar e a ignorar todas as oportunidades pelas quais os nossos antepassados lutaram.

Eu não quero que os jovens se foquem apenas na escola. Porque assim estaria a ser hipócrita. Eu saio, eu divirto-me, vou a bares, cometo loucuras... mas quando é hora de trabalhar, é hora de trabalhar.

Eu apenas quero que ganhem alguma consciência, responsabilidade, maturidade, que descubram aquilo que realmente gostem e que transformem isso em algo que todos possam apreciar. E que sobretudo comecem a pensar no vosso futuro e que comecem a se esforçar para o alcançar.

A vida pode ser cruel, mas todos temos o poder para a mudar.

Porque é que ele tem sempre que voltar para lá!?

O meu irmão vai agora para o hospital novamente. Estou aqui a escrever para não ter de o ver ir e porque só de o ouvir em sofrimento físico e psicológico, despedaça-me o coração.

Durante anos pedi a Deus por ele e ele continua a acabar sempre lá.

Eventualmente, deixei de acreditar em Deus e de criar expetativas, porque acabo sempre por me desiludir.

E - Uma desilusão cada vez maior

No outro dia, estava na explicação com a E - e não, as coisas não melhoraram, eu apenas converso com ela quando é necessariamente preciso (ela nem se apercebe que eu já estou farta dela, e quando fala com pessoas que eu conheço diz que outros amigos se afastaram, mas não fala de mim e ainda tem o descaramento de dizer que não percebe porque é que isso aconteceu, quando foi ela que se revelou uma sonsa e interesseira e que não foram só eles que se afastaram, ela fez o mesmo) e ela disse-me que eu não me devia tentar candidatar a uma universidade privada.

A justificação dela foi que ali só andam alunos ricos e que eu não me integraria - então, basicamente, só podem entrar alunos com muito dinheiro, o resto é escumalha. - Ao que eu lhe recordo que eu pretendia candidatar-me a ela por ser a melhor universidade e que pretendia conseguir uma bolsa de estudo de modo a compensar o dinheiro extra gasto naquela universidade. Ao que ela me respondeu que eu não conseguiria manter a média que pedem - eu sei que é mais difícil manter a média na universidade, do que no secundário, mas eu estou determinada a conseguir - e que deveria ir para a universidade pública - que também é boa - porque é lá que andam as pessoas como eu: inteligentes, mas que não têm dinheiro.

Há muitas pessoas que começaram com muito menos que eu, que fizeram sacrifícios para chegarem onde estão e que rebentaram com as probabilidades de terem sucesso na vida. É vergonhoso que ainda existam pessoas na nossa geração que acham que quem não tem dinheiro deve cruzar os braços e contentar-se com o pouco que têm.

Podem pensar que eu não sou boa o suficiente e que eu não vou conseguir o que quero. Contudo, eu passei por horríveis situações e eu aprendi que se eu quero alguma coisa, não é desistindo que a consigo. Estou determinada a lutar. E no fim vou provar que eles estão errados, não porque eu precise do reconhecimento deles, mas porque a minha vitória vai ser demasiado evidente.

"Just Friends"

Eu e o R: impossível de nos entendermos!

Nós sempre fomos amigos e nunca nenhum de nós quis mais que isto.

Contudo, há uns meses nós estávamos a começar a envolver-nos (sendo apenas amigos, nada mais) e eu dei-lhe para trás. Agora eu estava a tentar voltar a isso e é ele que me está a dar para trás...

E ele tem um dom de me confundir e de me deixar completamente doída!

Sinceramente, eu não o percebo...

Consulta de ginecologia - Um dos momentos mais embaraçosos...

Hoje fui ao ginecologista. É daquelas experiências que nós desejamos que nunca mais se venham a repetir, apesar de sabermos que isso é inevitável. Mas o pior nem foi isso. A minha mãe decidiu que tinha de ficar na sala para ouvir a conversa, em especial as minhas respostas a perguntas como "Já tens relações?". Acho que aqueles minutos foram dos mais longos da minha vida! Sentada ao pé da minha mãe com a médica a fazer-me perguntas embaraçosas à frente dela. O meu irmão sente-se muito à vontade com ela e, por isso, ela acha que eu também me tenho de sentir assim. Contudo, eu preciso de espaço!

É neste tipo de coisas que eu prefiro ir com o meu pai. Pelo menos ele nem sequer iria pôr a questão se entraria naquela sala, limitar-se-ia a ficar lá fora à minha espera. Quem é que eu estou a querer enganar? Ele nunca me levaria a uma consulta dessas porque os pais preferem pensar que as suas meninas não se vão meter em nenhumas "aventuras". Eu já tomei uma vez a pílula, contudo deu-me muitas enxaquecas, por isso parei. Esperem só até a minha mãe lhe dizer que eu vou voltar a tomar. Os meus pais vão voltar a ficar paranóicos com isso!

Agora foi-me receitada a "Miranova", alguém toma? Deram-se bem com ela? Como é uma pílula fraca, eu tenho receio que não funcione caso eu me "aventure"... - apesar de que se isso acontecer também vou pedir ao rapaz para usar preservativo.

Universidade - não sei qual escolher...

Estou no 11º ano, mas já tenho noção do que quero na universidade. Agora estou indecisa entre três universidades. As que são melhores a nível académico já me disseram que é muito competitivo e cheia de interesseiros (dá-me a ideia de ser impossível fazer-se amizades) e há outras que dizem que o ambiente é muito melhor, apesar de não serem tão boas. Eu quero ter o melhor ensino, mas também quero aquela experiência universitária! Sinceramente, não sei o que fazer... - candidato-me a todas no 12º ano e depois logo se vê...

Preciso mesmo de conselhos...

O R e eu sem nos chatearmos!? Já estava a achar estranho...

O problema é quando a felicidade e a dor provêm do mesmo sítio.

Eu acho que posso ter complicado as coisas com o R. Mas, sinceramente, ele confunde-me. Eu não o consigo acompanhar! Ás vezes ele fica chateado comigo e eu nem percebo porquê... e acho que este pode ser um destes momentos, exceto que eu desta vez eu ACHO que sei o que fiz, só não percebo porque é que ele ficou chateado. E duvido que ele me explique - ele consegue ser bem casmurro e teimoso às vezes, acho que lhe vou dar um tempo.

Acho que já fiz asneira...

Eu sei que não devia, todavia eu e o R voltámos a falar. Ele estava muito conversador e divertido. Parecia que o tempo tinha voltado atrás... Ele também me disse que tinha acabado com a namorada e sinceramente eu não percebi muito bem o que senti. Quando ele me disse que tinha uma namorada, eu fiquei chateada e triste (mesmo sem lho mostrar) e agora que eles acabaram tenho pena e estou triste porque sei que ele está a sofrer por ainda estar apaixonado por ela. Não percebo se isto me magoa porque ele está a sofrer ou porque ele me disse que está apaixonado por ela. Isto é uma grande confusão...

Quanto ao D, não nos encontrámos, contudo isso ainda pode acontecer até ao final das férias... - esperemos bem que sim!

P.S.: Já estou de volta! Desculpem esta ausência, mas foi inevitável.

O D e o R - que grande confusão!

Eu sei que isto pode soar muito louco, mas a verdade é que há uns meses atrás conheci um rapaz, o D.

No início não liguei muito porque as nossas vidas desenrolam-se longe uma da outra e eu ainda estava interessada no R. Todavia, comecei a pensar cada vez com mais frequência nele.

Eu tenho que admitir que, quando nos conhecemos, houve algo nele que me chamou a atenção. A sua personalidade, o seu humor... Só naquele momento houveram tantas coisas que eu descobri que tínhamos em comum! Não sei se fui só eu que me senti ligeiramente atraída, ou se ele também se sentiu. Contudo, desde aí que não voltámos a falar.

Ontem o R tentou meter conversa comigo por sms. Tenho de admitir que fiquei surpreendida, visto que não falamos desde que ele disse que tinha namorada. A verdade é que senti-me tentada a responder, apesar de não o ter feito. Fiquei confusa se queria falar com ele por ainda me sentir atraída ou se era apenas mera curiosidade - estou mais inclinada para a segunda hipótese.

Não sei se o facto de me sentir atraída pelo D é a minha forma de ultrapassar o R ou se foi algo natural. E tenho que admitir que pensar que nestas férias há uma pequena probabilidade de voltar a encontrar o D deixa-me nervosa, contudo eu quero-me agarrar a ela com toda a força porque seria como uma segunda oportunidade. E desta vez eu não iria desperdiçá-la. Desejem-me sorte!

Acho que o texto está um pouco confuso, mas tentei explicar-me o melhor que consegui.

Só queria avisar que nos próximos dias vai ser complicado vir ao blog, por isso posso estar um pouco ausente.

Correr de manhã

Finalmente, esta semana já estou de férias!

Como durante as aulas eu não tenho muito tempo para fazer exercício físico, queria começar esta semana a levantar-me cedo todos os dias para ir correr. Mas o problema é que tenho muita preguiça.

Amanhã vou tentar novamente, apesar de já saber que mal o despertador tocar a minha reação vai ser:

E depois não me vou levantar, para variar...

Família

A vida está a voltar ao normal.

A minha família está de volta, finalmente.